domingo, 28 de novembro de 2010

Tipos de fossilização

A fossilização é um processo muito lento e complexo e consiste no conjunto de fenómenos físicos, químicos e biológicos que permitem a formação de fósseis.

Tipos de fossilização:
  • Processo de conservação - o ser vivo é conservado mantendo grande parte das características originais.
  • Processo de moldagem - moldes do interior ou exterior do ser vivo formados por depositos de materiais ninerais ou por contra-moldes respectivos.
  • Mineralização - substituição do material biológico por minerais.
  • Impressões - características de fossilização de folhas, plantas e algas em que imprimem as rochas com relevo muito ténue.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3ssil

Litostratigrafia e princípios fundamentais

A Litostratigrafia é a subdisciplina da estratigrafia que tem como finalidade a descrição e a organização sistemática das rochas da crusta terrestre em unidades baseadas nas suas características litológicas e na sua relação estratigráfica.

Os princípios fundamentais do seu estudo são:
  • Princípio da sobreposição - desde que não haja deformação, qualquer estrato é mais recente que o muro e mais antigo que o tecto.

  • Princípio da horizontalidade ou original - os sedimentos que estiveram na origem dos estratos são depositados, em regra, segundo camadas horizontais.

  • Princípio da intersecção - qualquer estrato ou série de estratos  intersectados é mais antiga que a intersecção.

  • Princípio da inclusão - qualquer inclusão é mais antiga que a rocha ou estrato que a inclui.

  • Princípio da continuidade lateral - qualquer estrato independente da sua variação horizontal em termos litológicos, de espessura, de facias, etc, têm sempre a mesma idade.

  • Princípio da identidade paleontológica: admite que os grupos de fósseis aparecem numa ordem definida e que se pode reconhecer um período do tempo geológico pelas características dos fósseis. Estratos que apresentem fósseis idênticos são da mesma idade. Estes são fósseis de idade, correspondentes a seres vivos que viveram durante intervalos de tempo curtos e que tiveram uma grande área de dispersão.
     
                   



Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Geologia#Importantes_princ.C3.ADpios_da_geologia

Motociclos voadores serão reais!

"Switchable tem rodas e asas para circular em terra e no ar. Modelo chegará para o ano.
Quantas vezes desejou ganhar asas para escapar ao trânsito? Carregar num botão e transformar um veículo terrestre num aparelho voador? Até agora, apenas os filmes de ficção científica alimentam sonhos desta estirpe. Mas, talvez já no próximo ano, a ideia de um motociclo voador seja real.
É o que garante a empresa norte-americana Samson Motorworks. Chama-se Switchable e, segundo o seu criador, será o primeiro motociclo da História a ganhar asas e voar. Sim, tal como na nossa imaginação e nos filmes de ficção científica. Nós explicamos tudo.
Tem uma configuração semelhante a um motociclo, com três rodas, e características que a afastam de um automóvel, como a ausência de pára-choques, uma estrutura que, aliás, tornaria a Switchable demasiado pesada para levantar voo. Têm capacidade para um condutor e um passageiro, sentados lado a lado, numa cabina climatizada. Na prática, o interior da Switchable é feito em couro e conta com um sistema de ar condicionado. A empresa californiana também pensou num espaço para mercadorias: criou uma área capaz de transportar até 23 quilos de carga.
O design é, naturalmente, aerodinâmico. O meio de transporte do futuro - apresentado num tom de vermelho - tem um longo nariz que logo traz um foguetão à memória. Em terra, as asas estão embutidas em compartimentos situados na quilha, abrindo apenas durante o voo. Também oculta, está uma unidade de propulsão e a traseira do veículo, ao estilo de um carro desportivo, tem um estabilizador extensível. Dizem os engenheiros da Switchable que, com um depósito de 60,5 litros de combustível, terá capacidade para voar 600 quilómetros e percorrer 1400 quilómetros sobre rodas. Em velocidade de cruzeiro, atingirá 216 quilómetros por hora.
Quando chegar ao mercado, em 2011, segundo a empresa, toda esta artilharia tecnológica deverá ser vendida em formato de 'kit faça-você-mesmo'. Tal e qual como os móveis de uma certa marca sueca. Só que este 'kit' vem com um motor à parte. A estrutura deverá custar cerca de 48 mil euros. O motor ficará por 20 mil euros, aproximadamente. Para avançar, o projecto precisou de cumprir requisitos exigidos pela Federal Aviation Administration (organismo dos EUA que regula os transportes aéreos do país). A saber: três rodas, cabina de passageiros climatizada e reflectores retrácteis.
Agora, a Switchable enfrenta ainda as reservas de alguns analistas internacionais, para quem o prazo estabelecido pela marca é irreal. E lembram que esta não é a primeira vez que um veículo com estas características é anunciado, para, no final das contas, até hoje, nunca ser concretizado. "Simplicidade, economia e entusiasmo tanto em terra como no ar" - assim é caracterizada a Switchable pela própria marca, iniciando a linha de Multi Mode Vehicles."

Fonte: http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1581678

Reflexão:
Muito se fala em automóveis voadores e motociclos voadores e, pelos vistos os motociclos voadores estão para chegar. Depois de muitos filmes apresentarem esta ideia das “motos voadoras” a empresa Samson Motorworks criou a Switchable, que a ser concretizada será o primeiro motociclo voador alguma vez feito. Esperemos é que não alterem o código da estrada, mas pelos menos as filas de trânsito irão diminuir.
De qualquer maneira é uma excelente ideia, e a tornar-se realidade, á que dar os parabéns á empresa criadora de tão ilustre motociclo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dendrocronologia

Técnica de datação que se baseia nos anéis de crescimento das árvores. Apoia-se no facto de que as árvores de uma determinada zona apresentam todas um padrão uniforme nos seus anéis de crescimento devido às condições climáticas locais.
A dendrocronologia é também uma boa ajuda para o estudo da climatologia dos tempos passados. A análise de alguns minerais marcadores nos diferentes anéis fornece uma boa informação sobre a contaminação atmosférica no passado.

Fonte: dendrocronologia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-11-09].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$dendrocronologia>.

Teoria das Placas Deformáveis

Ao longo de muitos anos fomos ouvindo falar da teoria da tectónica de placas, mas a verdade é que esta teoria é comprovada por princípios errados.
Um dos princípios que nunca ficou bem explícito foi a rigidez, que diz que as placas rígidas movem-se e interagem entre si nas fronteiras das placas onde existe deformação, e que nessas deformações ocorrem sismos interplacas, estes mais frequentes, e no interior das placas ocorrem os sismos intraplacas.
António Ribeiro, juntamente com um conjunto de geólogos, foi quem criou e defende esta teoria que não é muito bem aceite na comunidade internacional.
Esta nova teoria vem revolucionar a ciência e o que é muito curioso é o facto de muitos dos dados que a comprovam foram observados em Portugal.

Fonte: http://banheirense.blogspot.com/2006/03/tectnica-de-placas-prova-de-que-tudo.html

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Teoria da Tectónica de Placas

A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener não consegui prevalecer sobre as teorias da altura, pois o permanentismo e o contraccionismo explicavam ainda satisfatoriamente os fenómenos geológicos que eram observados.
A teoria  da Tectónica de placas introduz um novo modelo conceptual que fornece à Geologia uma visão integrada na dinâmica do globo. Segundo este modelo, a superfície da Terra está dividida numa série de placas rigídas e relativamente pouco espessas que, ao movimentarem-se, provocam atrito entre si e nas suas margens, ou seja, nos limites destas placas apresentam grande actividade geológica, sendo locais preveligiados para a ocorrência de sismos e fenómenos vulcânicos, bem como zonas onde pode ocorrer a formação de montanhas.

A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener

Em 1912, o geofísico e meteorologista alemão Alfred Wegener propôs pela primeira vez à comunidade científica um conjunto de ideias que apontavam para a existência de mobilidade dos continentes. A comunidade científica da época tentou explicar este facto afirmando que pontes terrestres, hoje submersas, em tempos ligaram os continentes.
Para a teoria ser aceite, Wegener necessitou de um conjunto de provas que suportassem a sua teoria para convencer a comunidade científica, tais como:
Argumentos Geofísicos - ocorrência de movimentos horizontais comprovados pela existência de cadeias montanhosas recentes, como, por exemplo, os Alpes e os Himalaias;
Argumentos Geodésicos - variação da unidade de alteração geográfica com a latitude e a longitude;
Argumentos Paleoclimáticos - ao encontrar vestígios de glaciares em continentes com clima tropical, Wegener admitiu que no passado esses continentes ocupariam outra posição possivelmente mais próxima da Antárctida;
Argumento Paleontológico - o meteorologista constatou também que fósseis muitas vezes encontrados em certos locais indicavam um clima muito diferente do clima dos dias de hoje;
Argumento Geológico - rochas com a mesma idade e do mesmo tipo ter-se-iam formado ao mesmo tempo numa altura em que os continentes tinham estado juntos.